segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Sera um pressagio da revoluçao ou o capital vencerá novamente?

A crise chega ao mundo do trabalho




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Atualizado em 13/11/08 15:36
Visualizações : 49O alerta da Organização Mundial do Trabalho (OIT) prevê demissões em massa, em face da desaceleração das principais economias do mundo. Segundo a OIT, a atual crise econômica vai produzir 20 milhões de novos desempregados no mundo até o fim de 2009.


Por Fatima Lacerda, da Agência Petroleira de Notícias
Diante da notícia de que seriam demitidos, cerca de mil trabalhadores espanhóis jogavam ovos, pedras e outros objetos nas paredes da fábrica de caminhões Nissan, na última terça, 11. Essa é a imagem da semana que ficou mais marcada. A montadora japonesa, instalada na cidade de Barcelona, na Espanha, anunciou a dispensa de 40% dos seus trabalhadores - 1288 ainda em dezembro e outros 392 no próximo ano - após a queda drástica nas vendas de seus caminhões leves e utilitários. Além da Renault-Nissan, a americana General Motors (GM) e a espanhola Seat, ligada ao grupo Volkswagen, também anunciaram cortes em sua folha de pagamento. A Espanha estaria à beira da recessão.
Se a General Motors quebrar, a taxa de desemprego nos Estados Unidos, estimada em 6,5% (índice de outubro de 2008) subirá para 9,5%, levando em conta a enorme cadeia de fornecedores e negócios que afundariam junto com a GM. Seca rapidamente o pote de recursos que o Congresso aprovou para socorrer bancos, seguradoras e agora montadoras. Um dado significativo é que a venda de automóveis nos Estados Unidos hoje está equiparada, numericamente, aos níveis de pós-guerra, na década de 1940.
Em Buenos Aires , o pacote de demissões da GM chegou com um telegrama, informando que 436 trabalhadores da fábrica estavam na rua, o que provocou a revolta dos metalúrgicos, que pararam as principais ruas da capital argentina, em protesto contra as demissões e a forma como foram anunciadas. Outras montadoras de automóveis e fabricantes de autopeças também começam a demitir, a cortar horas extras e a dar férias coletivas, em resposta à queda nas vendas. A redução das vendas está atingindo também os setores siderúrgico, têxtil e frigorífico.
No Brasil, a General Motors e a Fiat derem férias coletivas em outubro para mais de 10 mil funcionários. Aqui, embora as montadoras não registrem significativa queda nas vendas, o governo federal também ofereceu ajuda às empresas de São Paulo (no valor de R$ 4 bilhões) e de Minas. Apesar disso, os analistas asseguram que a situação brasileira é bem diferente da estadunidense. Em quatro anos o mercado brasileiro mais do que dobrou, as taxas de crescimento das vendas são de mais de 25% ao ano. Mas os prognósticos indicam que a era das vacas gordas está perto do fim. Em 2008, o setor automobilístico já vai crescer menos do que no ano passado, mas as vendas ainda fecharão no positivo. De qualquer forma, as exportações serão afetadas. O saldo comercial já caiu 40% este ano.
O alerta da Organização Mundial do Trabalho (OIT) prevê demissões em massa, em face da desaceleração das principais economias do mundo. Segundo a OIT, a atual crise econômica vai produzir 20 milhões de novos desempregados no mundo até o fim de 2009, revertendo avanços na área social e agravando a pobreza e a desigualdade. Portanto, os prognósticos são de que o desemprego se multiplique num ritmo muito mais corrido do que no auge do neoliberalismo, que produziram 34 milhões de desempregados na década de 1990.
O Brasil não estará imune à crise. Segundo publicou o jornal O Estado de São Paulo, um documento interno da OIT alerta para a queda da produção industrial e das exportações do país e adverte que o governo precisará rever seus gastos e focar suas atenções na luta contra o desemprego urbano. O relatório diz que “dificilmente o Brasil conseguirá repetir a marca de 2008, criando cerca de dois milhões de empregos”. Além disso, chama atenção para o alto índice de informalidade, que já atinge 70% da população considerada empregada.
A OIT calcula que, nos próximos dois anos, haverá um número recorde de desempregados no mundo, superando a marca de 200 milhões. Nesse sentido, faz um apelo para que os governos não se preocupem apenas em salvar bancos e empresas mas também desenvolvam políticas visando os interesses dos cidadãos e a manutenção de seus empregos. A constatação, bastante previsível, é de que os mais pobres e os jovens serão os mais prejudicados.
A situação do setor automotivo é apenas a ponta do iceberg, mostrando que a crise já chegou ao mundo do trabalho. Na Europa, em setembro a procura por carros novos caiu em 8%. Alguns fábricas optaram por fechar, momentaneamente, como a Opel e a BMW. Outras reduziram salários. Os trabalhadores organizados não podem ignorar que estamos beirando tempos sombrios. É hora de se unir em torno de suas entidades de classe e traçar estratégias, visando à defesa do salário e do emprego, para minimizar prováveis perdas.

Fonte:http://www.apn.org.br/apn/index.php?option=com_content&task=view&id=747&Itemid=1

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Festas de Final de Ano

Nesta época do ano, já começamos a ouvir os pessimistas dizendo: “Nossa! Já é Outubro. Este ano passou que eu nem vi. Já estamos no final do ano!”.
Realmente, e no final de quase todos os anos, temos não só o Natal ou as festas de final de ano da empresa, mas as tão prestigiadas “Eleições Brasileiras”.

Não é uma época de qual eu espere com alegria. Seja para deputados e governadores, prefeitos e vereadores ou mesmo presidente da república. Aquela alegria de adolescente querendo mudar o mundo, com esperança de que o Brasil tem jeito. Com cara pintada, pedindo democracia, liberdade e o fim da repressão.
Agora temos tudo isso. Somos livres, podemos votar, podemos nos candidatar. Não existe mais repressão. A não ser contra os esquecidos pela sociedade, que costumamos chamar de favelados, pobres e mendigos. Porque contra eles ainda existe repressão. Todavia, como eles não têm voz, tomemos como suposição, que não existe repressão.
Pois bem, estamos então, em uma sociedade bem mais justa e séria. Será?
Será que fomos enganados, achando que após conquistarmos nossa tão almejada liberdade, e finalmente o fim da repressão, deveríamos guardar as armas e desfrutar de toda a glória de um vencedor?
O que vemos hoje, e muito evidenciado na época das eleições, que precedem as festas de final de ano, é um total desinteresse da população pela política nacional.
Poucas vezes lembramos quem foi nosso candidato escolhido para o pleito da eleição anterior. Se quer lembrados para que cargo foi a eleição anterior.
Mas a culpa também não é só nossa.
Quem consegue assistir o programa eleitoral gratuito na TV?
Aquilo sim, me faz ter mais desespero e me leva a crer que meu país não tem solução. É cada candidato que a lágrima quase escorre pelos olhos. E não é de rir não. É tristeza mesmo.

Depois do horário eleitoral gratuito, o que mais me faz ter ódio de eleição, são o que santinhos e as carreatas.
Todo dia tenho que limpar minha caixa de correio, é aquela antiga mesmo, não é e-mail não. Nossa sorte é que, ainda, não inventaram o santinho virtual. Por enquanto, só perfil no orkut com número de candidato na foto.
E santinho não é tudo, tem ainda as carreatas.
Eu não acredito que um candidato a prefeito, por exemplo, tenha o mais insano pensamento, de que eu vou votar nele só porque está congestionando o trânsito, várias e várias quadras, gritando em um megafone, com um monte de carros atrás, buzinando.
Será que só porque eu guardei minhas armas para desfrutar a liberdade, agora meu direito, eu tenha ficado burro?
Será que eles acham que eu vou votar em quem tiver a maior carreata? Ou em quem buzina mais alto? Ou quem está mais esticado na foto de photoshop do santinho?
E pensando nisto, começo a tentar imaginar o que eu poderia utilizar como critério para escolher meu candidato, neste eleição?
E não consigo pensar em nada.

sábado, 27 de setembro de 2008

The Miniature Earth

A história das coisas



Assistam, Divulguem, Gravem, visitem o site: http://www.storyofstuff.com/
Enfim, lutem pela preservação do planeta, pelo fim do consumismo desenfreado, pela ética na política.
Lutemos pelo nosso País, não contra outros, mas para nós mesmos.
Abramos os olhos e acreditemos no que vemos.

sábado, 30 de agosto de 2008

Abrem-se as cortinas

A todos que por aqui venham a passar.
Este é um espaço aberto para livre debate. O objetivo fundamental é a troca de idéias, opiniões e por consequência, o confrontamento de pensamentos diversos.
Não se trata de um espaço dedicado a debate político ou futebolistico e sim troca de experiências, dicas de cinema, música, comentários sobre política, futebol só se não tiver mais nada para fazer, cultura, guerra ou mesmo algum pensamento louco que tenha e não saiba onde divulgar.
Aqui é o espaço.
Abramos nossas mentes e publiquemos aqueles momentos de falta de lucidez.